Meus sete discos preferidos de 2015
Fabricio C. Boppré |Imagem principal:

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Meus sete preferidos do ano são estes:
- Thaw - St. Phenome Alley
- Chelsea Wolfe - Abyss
- Windhand - Grief's Infernal Flower
- Iron Maiden - The Book of Souls
- Kylesa - Exhausting Fire
- Modest Mouse - Strange to Ourselves
- Wire - Wire
Os dois primeiros, Thaw e Chelsea Wolfe, ocupam esta posição não por acaso: são os únicos com fatores de excepcionalidade. O do Windhand é todo ótimo, mas seu destaque maior é ser o vencedor da categoria "melhor faixa de encerramento" com a lindíssima Aition, que se parece um pouco, temática e climaticamente, com a faixa final do Mellon Collie and the Infinite Sadness. O do Maiden, por outro lado, tem uma péssima faixa final: apesar de todo o alarde feito em torno de Empire of the Clouds --- oh, a mais longa faixa na história da banda; oh, composta pelo Bruce Dickinson em seu piano; oh... --- apesar disso tudo eu a detestei, pomposa e estridente demais para o meu gosto, e ter que escutá-la ao cabo de um disco que é, de resto, todo excepcional, era sempre uma pequena tortura que nas últimas vezes eu só conseguia suportar mediante a esperança de estar assim aumentando minhas capacidades de ser paciente e sereno sob as mais difíceis circunstâncias. Mas é claro que o The Book of Souls não poderia ficar de fora dessa lista, com Empire of the Clouds e tudo. O do Kylesa é o único item que me deixou um pouco na dúvida: poderia ter ficado de fora para a inclusão do Heathen do Thou, cogitei isso várias vezes, mas acabei optando pelo Kylesa pois o escutei bem mais vezes do que o Thou, apesar deste último ter a minha música preferida do ano... bem, fica o Heathen como menção honrosa. Por fim, Modest Mouse e Wire parecem não lançar discos ruins nunca; escutei-os somente algumas poucas vezes nas últimas semanas, mas foi suficiente para tê-los aqui.
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