Heavy metal roundup, Vol. V
Fabricio C. Boppré |Imagem principal:
Crédito(s): copiada daqui.
Texto:
Meus dias eu tenho passado escutando black & death metal. Abaixo algumas das minhas descobertas recentes favoritas no bandcamp.
Sunken - Livslede
Pouco a pouco as pessoas estão voltando a viajar, planejar férias, etc. Eu, de certo modo, não deixei de fazer isso em momento algum, e nos últimos dias meu destino favorito tem sido este abaixo. Se black metal repleto de camadas de som e atmosfera é sua praia, não deixe de clicar no play abaixo:
Antediluvian - The Divine Punishment
Esse disco vai na linha jornada cósmica do Oranssi Pazuzu, jornada tétrica e bizarra. Há um pouco mais de esquizofrenia por aqui, e nem tudo funciona — é o preço da imprevisibilidade que parece ser princípio vital do álbum: a cada segundo de música não tem como saber o que acontecerá no seguinte. Mas muita coisa funciona: os coros mais tenebrosos da sua vida você escutará aqui; o peso das guitarras é asfixiante, um rolo compressor cheio de dentes e garras; a atmosfera ocultista e complexa do disco é de uma exuberância melíflua e venenosa.
Kilju - Apex Terminator
Depois dos discos acima (e antes dos debaixo), este é para descontrair. Híbrido de punk e death metal com menções à Terminator, e vindo da Finlândia. E o disco está de graça no bandcamp. É muita coisa boa junta ao mesmo tempo, ninguém está mais acostumado com isso.
Spirit Possession - Spirit Possession
Um pedacinho do inferno para você apreciar aí da segurança da sua casa. Esse disco é a contrapartida do mundo dos malvados para, digamos, a sonata para violino e piano de César Franck. Enquanto lá é tudo graça e beleza, retidão e intelecto, aqui temos um luxuriante banquete de anarquia e malignidade. Amo de paixão a sonata de Franck (e o segundo movimento, Allegro, é de se pensar se Franck não esteve brevemente possuído por um espírito travesso enquanto o escrevia), mas na batalha entre Cão-tinhoso e Deus-Eterno, acho que você já sabe de que lado eu fico.
Schammasch - Hearts of No Light
Meus arroubos de entusiasmo com o metal contemporâneo têm sido uma constante neste blog, de modo que desta vez vou poupá-los da ladainha com que costumo exaltar minhas melhores descobertas e dizer-lhes apenas: ouçam este disco.
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