Dying Days
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O que há em um nome?

Natalia Vale Asari |

Como anunciado vinte minutos atrás no nosso blog, republico aqui um texto da antiga seção Colunas.

Da série Every word was once a poem[^1], originalmente publicado em 05/09/2002.

[^1]: por Ralph Waldo Emerson

Briefing

O que são palavras? Desejosas de ser o coletivo e interpessoal, ah, se não fossem tão subjetivas.

Um repouso para tentativas de mostrar um pedacinho da riqueza encontrada em retalhos de palavras é o que aqui parecerá e padecerá. Nada muito pretencioso, a intenção --- se e quando há --- do autor que colou as palavras e calou-as não é mais do que informação complementar, um face do prisma, apenas mais uma conchinha coerente num mar de significados e abstração.

De forma direta e com simplicidade às vezes. Explorando perigos e dando margem a ódios às vezes. Tudo às vezes, tanto quanto as palavras permitirem, tudo quanto for relevante. Ou não. Ou apenas detalhes para serem apreciados.

The real thing

Uma pequena prova de cappuccino e absinto.

The more you change, the less you feel
--- Tonight, Tonight, The Smashing Pumpkins

Literalmente: "quanto mais você muda, menos sente."

Situação 1) São tantas as mudanças que uma hora ficamos entorpecidos e nem mais sentimos as tais mudanças.

Situação b) São tantas as mudanças que elas nos fazem rudes e sem tato para a vida. O tempo dá bases para continuarmos vivos e as bases encimentam os sorrisos.

Situação iii) O que acontece é que se sente menos dor. Talvez por aprender a lidar com ela, ninguém me pergunte como.

Situação D) É uma repetição do que foi dito anteriormente na música: "time is never time at all". Quando você entra no rio de novo, ele não é mais o mesmo. Apesar de você nem se dar conta e inconscientemente achar que é o mesmo.

Situação V) É uma frase de efeito com pouco significado.

Situação extrema) Há tantos caminhos de pensamento que eu escolho o que me aprouver no momento.

Afterword: As belezas e idiossincrasias do muito pequeno

Como se pode perceber, focar detalhes pode deturpar o todo ou o próprio detalhe, mas quem nunca teve curiosidade sobre a fragilidade do muito pequeno na vastidão do universo? Visões gerais, históricas, encadeamentos. É tudo muito importante, mas não esqueçamos que há partes menores disso tudo. Não são fractais, muito pelo contrário... Não é a soma que faz o todo, mas os caquinhos contra a luz também dão um belo mini-arco-íris.

Categoria(s): Opinião

Comentários:

Alexandre Rabelo | 16/04/2009

hahahaha...juro que no meu comentário no post anterior eu ainda não tinha visto este. Muito bom!

Natalia Vale Asari | 17/04/2009

É a Dying Days atendendo a pedidos antes mesmo de você saber que tinha um pedido! :)

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